Novo livro de Gabo
O novo romance do escritor colombiano Gabriel García Márquez, "Memorias de mis putas tristes", chegará às livrarias em outubro pela Random House Mondadori. Programada para ser lançada simultaneamente em vários países de língua espanhola, a nova obra de Márquez, que desde "Do amor e outros demônios", há dez anos, não havia publicado ficção, está cercada de mistério. Os editores não querem adiantar nada sobre o livro, que deve ter aproximadamente cem páginas e já sai com uma tiragem inicial de um milhão de exemplares. Em 2002, o prêmio Nobel de Literatura de 1982, celebrado autor de "Cem anos de solidão", lançou "Viver para contar", o primeiro volume de suas memórias. (Agência EFE)
sexta-feira, setembro 10, 2004
quinta-feira, setembro 09, 2004
Convento de "Do amor nos tempos do cólera"
Há dez anos, ao lançar o romance "Do amor e outros demônios" (Editora Record), o escritor colombiano Gabriel García Márquez declarou que o livro foi inspirado por uma reportagem que fora designado a fazer em Cartagena das Índias, em 1949, quando ainda era um jovem repórter.
Sua missão era cobrir a reabertura de criptas funerárias da capela do Convento de Santa Clara, do século XVII. Durante as escavações, foi encontrado o túmulo de uma marquesinha. O achado o fez lembrar uma lenda que sua avó lhe contava, de uma menina que fazia milagres no Caribe, e estimulou-o a narrar a história da jovem Sierva María de Todos los Ángeles.
O livro foi lançado mais ou menos à mesma época da inauguração do Sofitel Santa Clara, hotel de luxo que conservou de forma surpreendente a arquitetura do convento. O pátio interno florido onde passeavam as freiras clarissas ainda está lá, assim como a mesa rústica do refeitório antes destinada exclusivamente à madre superiora, e que hoje é usada pelos hóspedes.
Na área das criptas onde teria sido encontrada a marquesa, funciona um moderníssimo lounge bar - e a parte subterrânea onde ficavam os túmulos pode ser visitada. A antiga capela em homenagem à santa é agora salão para eventos como festas de casamento. E, em algumas suítes, camas, tijolos e assoalhos originais transportam o hóspede para o período retratado em "Do amor e outros demônios". (O Globo)
Há dez anos, ao lançar o romance "Do amor e outros demônios" (Editora Record), o escritor colombiano Gabriel García Márquez declarou que o livro foi inspirado por uma reportagem que fora designado a fazer em Cartagena das Índias, em 1949, quando ainda era um jovem repórter.
Sua missão era cobrir a reabertura de criptas funerárias da capela do Convento de Santa Clara, do século XVII. Durante as escavações, foi encontrado o túmulo de uma marquesinha. O achado o fez lembrar uma lenda que sua avó lhe contava, de uma menina que fazia milagres no Caribe, e estimulou-o a narrar a história da jovem Sierva María de Todos los Ángeles.
O livro foi lançado mais ou menos à mesma época da inauguração do Sofitel Santa Clara, hotel de luxo que conservou de forma surpreendente a arquitetura do convento. O pátio interno florido onde passeavam as freiras clarissas ainda está lá, assim como a mesa rústica do refeitório antes destinada exclusivamente à madre superiora, e que hoje é usada pelos hóspedes.
Na área das criptas onde teria sido encontrada a marquesa, funciona um moderníssimo lounge bar - e a parte subterrânea onde ficavam os túmulos pode ser visitada. A antiga capela em homenagem à santa é agora salão para eventos como festas de casamento. E, em algumas suítes, camas, tijolos e assoalhos originais transportam o hóspede para o período retratado em "Do amor e outros demônios". (O Globo)
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