Dois mundos
"Qualquer coisa que acontece neste mundo ou no outro é útil a um escritor"
(Gabriel García Márquez)
quinta-feira, setembro 25, 2003
sábado, setembro 20, 2003
Gabo em Cancún
Os turistas e os habitantes do balneário mexicano de Cancún poderão ver a partir de hoje, sábado, uma exposição sobre a vida e a obra do Prêmio Nobel de Literatura de 1982, o colombiano Gabriel García Márquez.
A exposição "De Macondo a Cancún" foi aberta hoje no Palácio Municipal com o objetivo de estimular a leitura, informou o coordenador municipal de cultura, Fernando Domínguez Mora.
Até o dia 30 de novembro permanecerão expostas, além de edições de livros de García Márquez, fotografias, manuscritos e objetos pessoais do escritor colombiano.
Os turistas e os habitantes do balneário mexicano de Cancún poderão ver a partir de hoje, sábado, uma exposição sobre a vida e a obra do Prêmio Nobel de Literatura de 1982, o colombiano Gabriel García Márquez.
A exposição "De Macondo a Cancún" foi aberta hoje no Palácio Municipal com o objetivo de estimular a leitura, informou o coordenador municipal de cultura, Fernando Domínguez Mora.
Até o dia 30 de novembro permanecerão expostas, além de edições de livros de García Márquez, fotografias, manuscritos e objetos pessoais do escritor colombiano.
terça-feira, setembro 16, 2003
Personagens que transcendem
García Márquez sempre diz que criou certos personagens antes de haver uma história para eles. As criaturas ficam rondando sua cabeça e um dia acabam fazendo parte de um livro seu. O exemplo mais forte e interessante é o do coronel Aureliano Buendía. Apesar de ser um dos mais famosos de "Cem anos de solidão", ele nasceu muito anos antes. Sua apresentação foi em um conto escrito em 1955 entitulado "La Casa de los Buendía". Em "Ninguém escreve ao coronel", o personagem principal lutou junto com Aureliano nas guerras civis. Em "La Hojarasca", um rascunho do que seria a personalidade do mais famoso dos Buendía. Existe um coronel com o nome Aureliano.
García Márquez sempre diz que criou certos personagens antes de haver uma história para eles. As criaturas ficam rondando sua cabeça e um dia acabam fazendo parte de um livro seu. O exemplo mais forte e interessante é o do coronel Aureliano Buendía. Apesar de ser um dos mais famosos de "Cem anos de solidão", ele nasceu muito anos antes. Sua apresentação foi em um conto escrito em 1955 entitulado "La Casa de los Buendía". Em "Ninguém escreve ao coronel", o personagem principal lutou junto com Aureliano nas guerras civis. Em "La Hojarasca", um rascunho do que seria a personalidade do mais famoso dos Buendía. Existe um coronel com o nome Aureliano.
Monografia
A minha paixão por García Márquez já era sem limites na época da faculdade. Portanto, resolvi unir o útil ao agradável. O trabalho é uma abordagem sobre as diferenças e semelhanças do jornalismo e da literatura. O caso estudado foi o livro "Notícia de um seqüestro". A minha conclusão foi a seguinte: "O jornalismo pode ensinar a literatura a se enriquecer com acontecimentos reais e históricos, assim como a literatura com suas técnicas pode elevar o jornalismo à obra de arte" (pág. 55). Quem se interessar pelo assunto pode buscar consultar o trabalho na biblioteca de Comunicação Social da Uerj.
A minha paixão por García Márquez já era sem limites na época da faculdade. Portanto, resolvi unir o útil ao agradável. O trabalho é uma abordagem sobre as diferenças e semelhanças do jornalismo e da literatura. O caso estudado foi o livro "Notícia de um seqüestro". A minha conclusão foi a seguinte: "O jornalismo pode ensinar a literatura a se enriquecer com acontecimentos reais e históricos, assim como a literatura com suas técnicas pode elevar o jornalismo à obra de arte" (pág. 55). Quem se interessar pelo assunto pode buscar consultar o trabalho na biblioteca de Comunicação Social da Uerj.
segunda-feira, setembro 15, 2003
Duas interpretações
Vocês já repararam que o título da autobiografia de García Márquez tem outro sentido na publicação em português. O original é "Vivir para contarla", significa que o importante é viver intensamente para poder contar depois. Na edição brasileira "Viver para contar" dá a entender que a razão de sua vida é contar histórias. A primeira é mais interessante, bem no estilo "Sociedade dos Poetas mortos". Carpe Diem, lembram?
Vocês já repararam que o título da autobiografia de García Márquez tem outro sentido na publicação em português. O original é "Vivir para contarla", significa que o importante é viver intensamente para poder contar depois. Na edição brasileira "Viver para contar" dá a entender que a razão de sua vida é contar histórias. A primeira é mais interessante, bem no estilo "Sociedade dos Poetas mortos". Carpe Diem, lembram?
segunda-feira, setembro 08, 2003
Interatividade gabomaníaca
Estou na página 264 da edição espanhola "Vivir para contarla" e já tive muitas surpresas com as declarações de Gabo. Coisas que me marcaram foram a maneira como ele fala da influência das mulheres na sua vida; da história de uma tia que preparou o enterro com antecedência e depois de tudo pronto, deitou na cama e morreu; da famosa greve da Companhia Bananeira e até do seu caso com uma mulher casada quando ainda era adolescente. Gostaria de dividir com outros gabomaníacos as impressões sobre o livro. Quem tiver interesse, deixe um comentário aí e a gente inicia um bate-papo animado. Alguém topa?
Estou na página 264 da edição espanhola "Vivir para contarla" e já tive muitas surpresas com as declarações de Gabo. Coisas que me marcaram foram a maneira como ele fala da influência das mulheres na sua vida; da história de uma tia que preparou o enterro com antecedência e depois de tudo pronto, deitou na cama e morreu; da famosa greve da Companhia Bananeira e até do seu caso com uma mulher casada quando ainda era adolescente. Gostaria de dividir com outros gabomaníacos as impressões sobre o livro. Quem tiver interesse, deixe um comentário aí e a gente inicia um bate-papo animado. Alguém topa?
Vivir para leer
O caderno Prosa & Verso do "O Globo" dedicou uma página inteira sobre García Márquez, aproveitando o lançamento no Brasil de sua autobiografia "Vivir para contarla". E a reportagem fala do que eu já suspeitava. Esse não é o último livro que conta a história do escritor colombiano. Gabo lançará mais dois volumes de memórias. O primeiro vai até 1955, quando ele publicou seu primeiro romance "La Horajasca". O segundo irá até o sucesso de "Cem anos de solidão". O terceiro, iniciado recentemente, será uma série de reportagens escritas por ele. Preciso devorar o primeiro para saborear a espera pelo segundo.
O caderno Prosa & Verso do "O Globo" dedicou uma página inteira sobre García Márquez, aproveitando o lançamento no Brasil de sua autobiografia "Vivir para contarla". E a reportagem fala do que eu já suspeitava. Esse não é o último livro que conta a história do escritor colombiano. Gabo lançará mais dois volumes de memórias. O primeiro vai até 1955, quando ele publicou seu primeiro romance "La Horajasca". O segundo irá até o sucesso de "Cem anos de solidão". O terceiro, iniciado recentemente, será uma série de reportagens escritas por ele. Preciso devorar o primeiro para saborear a espera pelo segundo.
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