Marque um X
Quem gosta de Gabo e quer saber que livros do autor já leu, é só dar uma conferida:
La hojarasca (1955)
Entre cachacos. Notas de prensa, 2 (1954-1955)
El coronel no tiene quien le escriba (1961)
La mala hora (1962)
Los funerales de la Mamá Grande (1962)
Cien años de soledad (1967)
La increíble y triste historia de la cándida Eréndira y su abuela desalmada (1972)
Cuando era feliz e indocumentado (1973)
El otoño del patriarca (1975)
Operación Carlota (1977)
Crónica de una muerte anunciada (1981)
El olor de la guayaba (1982)
Notas de prensa (1961-1984)
El amor en los tiempos del cólera (1985)
El general en su laberinto (1989)
Doce cuentos peregrinos (1992)
Del amor y otros demonios (1994)
La aventura de Miguel Littín clandestino en Chile (1995)
Noticia de un secuestro (1996)
Me alquilo para soñar (1997)
Cómo se cuenta un cuento: taller de guión
La bendita manía de contar
Obra periodística completa (1999)
Vivir para contarla (2002 - Memorias)
Memoria de mis putas tristes (2004)
terça-feira, dezembro 13, 2005
segunda-feira, outubro 10, 2005
sábado, setembro 17, 2005
A polêmica das putas
Quando "Memória de minhas putas tristes" lançou no Brasil foi o maior auê. Tinha gente achando um absurdo citar deliberadamente e com todas as letras um palavrão: puta. Não concordo com tal censura. Vejam só, usar prostitutas ficaria um pouco cerimonioso demais. Afinal o protagonista está enumerando mulheres, mesmo que putas, que fizeram parte de sua vida.
Falar em profissionais do sexo seria um pouco de eufemismo para tal situação. E damas da noite? Acho uma contradição. Ou é dama ou é da noite. Já piranha soaria pejorativo. Que melhor palavra então para denominá-las?
Não adianta escondê-las das crianças. Elas estão ali paradas nos sinais de trânsito para todo mundo ver e se, tiver interesse, se aproveitar. Não que eu seja uma defensora das putas. Não tenho nada contra, ou melhor, tenho um certo constrangimento, sim. Não gosto de vê-las por perto. Simplesmente, porque tenho medo de que me confundam com uma elas. Pura bobagem, mas fazer o quê?
Só que García Márquez no seu "memórias..." trata as amantes de ocasião como pessoas comuns, gente que está por aí todos os dias, que ganha seu dinheiro e tem uma história própria. E vai além disso, é capaz de fazer delas participantes de uma grande história de amor.
Quando "Memória de minhas putas tristes" lançou no Brasil foi o maior auê. Tinha gente achando um absurdo citar deliberadamente e com todas as letras um palavrão: puta. Não concordo com tal censura. Vejam só, usar prostitutas ficaria um pouco cerimonioso demais. Afinal o protagonista está enumerando mulheres, mesmo que putas, que fizeram parte de sua vida.
Falar em profissionais do sexo seria um pouco de eufemismo para tal situação. E damas da noite? Acho uma contradição. Ou é dama ou é da noite. Já piranha soaria pejorativo. Que melhor palavra então para denominá-las?
Não adianta escondê-las das crianças. Elas estão ali paradas nos sinais de trânsito para todo mundo ver e se, tiver interesse, se aproveitar. Não que eu seja uma defensora das putas. Não tenho nada contra, ou melhor, tenho um certo constrangimento, sim. Não gosto de vê-las por perto. Simplesmente, porque tenho medo de que me confundam com uma elas. Pura bobagem, mas fazer o quê?
Só que García Márquez no seu "memórias..." trata as amantes de ocasião como pessoas comuns, gente que está por aí todos os dias, que ganha seu dinheiro e tem uma história própria. E vai além disso, é capaz de fazer delas participantes de uma grande história de amor.
quarta-feira, setembro 14, 2005
terça-feira, setembro 13, 2005
Lindo!
Foi esse o adjetivo que usei para falar de "Memória de Minhas Putas Tristes" para uma amiga que queria saber minha opinião. Ela leu, concordou e passou adiante a recomendação. Hoje, me deparo no Segundo Caderno do O Globo com uma matéria do cineasta Ruy Guerra. E sabe como ele qualifica o romance de Gabo: ..."Este livro dele 'Memória de minhas putas tristes', é lindo"
Foi esse o adjetivo que usei para falar de "Memória de Minhas Putas Tristes" para uma amiga que queria saber minha opinião. Ela leu, concordou e passou adiante a recomendação. Hoje, me deparo no Segundo Caderno do O Globo com uma matéria do cineasta Ruy Guerra. E sabe como ele qualifica o romance de Gabo: ..."Este livro dele 'Memória de minhas putas tristes', é lindo"
quarta-feira, junho 29, 2005
Mistérios nos olhos do cão
"Ojos de perro azul" é um livro bem interessante de Gabo. Mas como fala da morte e de suas formas de ela chegar, me trouxe algumas dúvidas. No conto "Eva está dentro do gato" não compreendi se a personagem principal morreu com doses de arsênio ou se deu o veneno ao menino que ficava perto da laranjeira. E quem seria o menino: seu filho, uma criança que ela matou, seu antepassado? É tudo muito nebuloso na história. Mas não deixa de ser fantástica como outros contos do livro.
"Ojos de perro azul" é um livro bem interessante de Gabo. Mas como fala da morte e de suas formas de ela chegar, me trouxe algumas dúvidas. No conto "Eva está dentro do gato" não compreendi se a personagem principal morreu com doses de arsênio ou se deu o veneno ao menino que ficava perto da laranjeira. E quem seria o menino: seu filho, uma criança que ela matou, seu antepassado? É tudo muito nebuloso na história. Mas não deixa de ser fantástica como outros contos do livro.
segunda-feira, maio 23, 2005
quinta-feira, maio 05, 2005
Outono do patriarca
Agora acho que vai. Estou conseguindo dar prosseguimento à leitura do mais difícil livro de Gabo, "O Outono do Patriarca". Trata-se da história de um presidente que está à frente de um país qualquer da América Latina. Na verdade é a alegoria dos tantos ditadores do continente, que governam por anos a fio sem dar qualquer satisfação ao povo dos seus atos. Gabo considera essa sua melhor obra e diz que trata-se de um poema em prosa. Não duvido disso! A forma de escrever, quase que só pontuada por vírgulas, e ainda por cima, em espanhol, tem me dado trabalho. Mas o que não faz uma fã de García Márquez, não é?
Agora acho que vai. Estou conseguindo dar prosseguimento à leitura do mais difícil livro de Gabo, "O Outono do Patriarca". Trata-se da história de um presidente que está à frente de um país qualquer da América Latina. Na verdade é a alegoria dos tantos ditadores do continente, que governam por anos a fio sem dar qualquer satisfação ao povo dos seus atos. Gabo considera essa sua melhor obra e diz que trata-se de um poema em prosa. Não duvido disso! A forma de escrever, quase que só pontuada por vírgulas, e ainda por cima, em espanhol, tem me dado trabalho. Mas o que não faz uma fã de García Márquez, não é?
segunda-feira, março 14, 2005
Presente para gabomaníaco
Ganhei de aniversário de um casal de amigos o livro infantil ilustrado com o conto "Um senhor muito velho com umas asas enormes", de García Márquez e ilustração de Carme Solé Vendrell. É uma preciosidade encontrar histórias do colombiano adaptadas para crianças. Quem quiser ler esse conto pode encontrá-lo no livro "A incrível história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada".
Ganhei de aniversário de um casal de amigos o livro infantil ilustrado com o conto "Um senhor muito velho com umas asas enormes", de García Márquez e ilustração de Carme Solé Vendrell. É uma preciosidade encontrar histórias do colombiano adaptadas para crianças. Quem quiser ler esse conto pode encontrá-lo no livro "A incrível história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada".
Assinar:
Postagens (Atom)