quinta-feira, dezembro 23, 2010

Um 2011 de Realismo Fantástico

Em 2011 espero que muitas coisas boas aconteçam. Que eu tenha tempo de me dedicar mais aos livros e, principalmente, que consiga ler mais livros de Gabo. Faltam poucos... O que resta são crônicas e contos publicados em jornais. Ainda assim, não quero perdê-los. Sempre que tiver novidades, compartilho com os leitores deste blog.
Que a vida de todos seja repleta de realismo fantástico. Afinal, qual a graça da nossa existência se não há algo de mágico no ar?
Aos meus amigos
(por Carol Bessa)
O ano de 2010 está chegando ao fim. Espero que o próximo seja repleto de coisas boas para todos. Aos que seguem comigo esta estrada, que continuem fazendo parte da minha vida. Aos que há um tempo não me veem, que possamos reforçar nossos laços. E, aos que neste último ano pude conhecer melhor e aprendi a gostar, que sigamos 2011 ainda mais próximos.
Aos amigos da família, que os laços que nos unam não sejam apenas de sangue ou de conveniência, mas de profundo afeto.
Aos amigos de infância, obrigada pela alegria que vêm proporcionando e pelo ombro amigo que nunca me faltou.
Aos amigos de adolescência, obrigada por estarmos ainda juntos e por compartilharmos tantos momentos divertidos e marcantes.
Aos amigos da faculdade de Comunicação, a saudade e a certeza de que nossa amizade continua firme e forte.
Aos amigos de antigos e atual trabalho, que possamos seguir na luta, sempre querendo melhorar e nunca perdendo o bom humor.
Aos amigos da faculdade de Direito, a certeza de novas amizades que pretendo levar comigo e o desejo de que todos passemos na OAB! Ui!
Aos amigos que conheci pela vida, próximos ou distantes, que nunca nos esqueçamos.
FELIZ NATAL E UM 2011 DE SUCESSO, SAÚDE, DIN DIN NO BOLSO E TAMBÉM MUITA ALEGRIA, PORQUE O IMPORTANTE É RIR DA VIDA.

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Deu até vontade...

De voltar a ler García Márquez. Mas, ando fazendo sua trajetória ao inverso. Ele estudou direito e tornou-se jornalista. Eu sou jornalista e agora estudo Direito. Por isso, pouco tempo tenho para me dedicar à literatura.
Novo visual


Viagem a Macondo está com novo visual para 2011. Os comentários sumiram, mas como sou esperta, vou publicá-los manualmente, um a um, porque os salvei em outro arquivo.

terça-feira, outubro 19, 2010

Cartagena

Como havia prometido, aí estão as fotos de Cartagena, na Colômbia, tiradas pelo meu irmão, Ciro Bessa. A cidade litorânea é uma das preferidas de García Márquez, afinal faz parte da sua história como jornalista e escritor. Um dia ainda vou até lá!

fotos: Ciro Bessa





Sonho de jornalista

Muitos devem saber que sou jornalista há mais de uma década. Mas até hoje não realizei meu maior sonho profissional: entrevistar Gabriel García Márquez.
Tive a oportunidade de fazer matérias com pessoas importantes e admiráveis como Frei Betto, José Saramago, García-Roza, Hebe Bonafini (então presidente das mães da Plaza de Mayo) e outros. Mas aguardo a oportunidade de um dia estar frente a frente com meu maior ídolo.
Apesar de aos poucos ir abandonando a profissão para me dedicar a outra, ainda acredito que possa encontrá-lo.
Discursos de Gabo

"Está previsto para 29 de outubro o lançamento do novo livro de Gabriel García Márquez, o primeiro desde Memórias de Minhas Putas Tristes, de 2004. Yo No Vengo a Decir un Discurso é um compilado de 22 textos escritos pelo autor para serem lidos em público por ele durante diversas ocasiões ao longo de sua vida. A frase que intitula a obra ("Eu Não Venho Fazer Um Discurso") foi dita por García Márquez a amigos de escola a respeito do repúdio que sentia pela oratória. O premiado autor ressalta que a seleção evidencia a sua evolução como escritor." (Fonte: site Guia da Semana)

quarta-feira, setembro 01, 2010

Novos posts

Por enquanto não tenho novas noticias. O blog anda com problemas e não tenho conseguido postar imagens. Vou tentar alterar alguma coisa aqui. Tenho fotos lindas de Cartagena, tiradas pelo meu irmão para mostrar a vocês.

quinta-feira, março 04, 2010

Bem-humorado

Esta, eu tirei do blog A Pausa do Tempo. Conta, que certa vez, García Marquez, durante uma longa conferência, ao perceber que uma parte da platéia dormia e a outra partia em retirada, disse: "Por favor, os que se vão, que saiam nas pontas dos pés para não acordar os que estão dormindo."

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Haiti e o realismo fantástico

Vamos dar um tempo de Gabo e falar um pouco do seu estilo literário, que é grandioso e tem inúmeros representantes: o realismo mágico ou realismo fantástico.
Fiquei muito interessada em ler "O reino deste mundo" do cubano Alejo Carpentier, precursor deste estilo. O romance teve como inspiração o Haiti nos fins dos anos 40 do século 20. Como este país tão pouco conhecido de nós, brasileiros, está nos jornais todos os dias (infelizmente, por conta do terremoto que o destruiu) e também porque adoro este estilo literário, é uma boa pedida para os próximos meses. O livro custa cerca de R$ 24,90 e tem a tradução de Marcelo Tápia. Está sendo relançado no Brasil.

Segundo matéria publicada na Folha de S. Paulo, foi no Haiti que Carpentier entreou em contato com aquilo que julgava ser patrimônio da América Latina: a realidade maravilhosa. No prólogo de "O reino deste mundo", ele diz que o maravilhoso está nas datas históricas e na própria vida cotidiana dos homens do continente e serve de material para construção de grandes narrativas.

A matéria da Folha cita trechos mais que fantásticos, como o do escravo Mackandal, personagem da história, que mesmo após ter sido morto pelos brancos, não abandona "o reino deste mundo", pois permanece como espírito para os negros, apesar de fisicamente não existir mais para os brancos.

sábado, janeiro 16, 2010

Sobre Cem Anos de Solidão
(artigo da revista Cambio.com)

Las mariposas amarillas
'Cien años de soledad' llega por fin a las tablas en un montaje austero y bellamente logrado llamado 'La casa'.

LA HABÍA LEÍDO a los 20 años, años de enamoramiento y ensoñación. Era un ejemplar de Cien años de soledad, de Gabriel García Márquez, que cayó en sus manos en el momento indicado y que lo puso a soñar en querer ser Pietro Crespi, uno de sus personajes. David Gurji viene de Georgia, uno de los países que conformaban la antigua Unión Soviética. "Sólo al conocer personalmente a los García, a esa inmensa familia, supe que nada de lo que había escrito era inventado. Pude ver con mis propios ojos a las Amarantas, Úrsulas, Aurelianos, Remedios y José Arcadios, todos ellos eran su propio mundo", dice fascinado en un inglés que estira las sílabas y satisfecho de haber podido cumplir su sueño de algún día llevar esa obra a las tablas.

Luego de una carrera de cuatro años en la actuación y cinco como director bajo la tutoría de Mijael Tumanishvili, y entrenado en el teatro clásico de Chejov y las técnicas psicológicas de Stanislavski, Gurji emprendió su camino hacia Londres para introducirse en el campo del teatro ritualista de Grotowski y Artaud. Allí fundó su propio teatro de experimentación, al que llegó de pronto un joven actor que le recomendaron por talentoso. Era Esteban García, sobrino de García Márquez. Solo mucho tiempo después Esteban se enteraría de la fascinación de Gurji por el nobel colombiano.

El reto fue enorme: reconstruir la historia de las mariposas amarillas, el universo ensoñado de José Arcadio Buendía alimentado por los inventos del mago Melquiades, las supersticiones de Pilar Ternera, la memoria familiar de Úrsula y la seducción permanente de Crespi.

Naturalmente, la obra arranca por el comienzo: "Muchos años después, frente al pelotón de fusilamiento, el coronel Aureliano Buendía había de recordar aquella tarde remota en que su padre lo llevó a conocer el hielo"... Esta sentencia se repite una y otra vez. El coronel (Esteban García), con su camisa teñida tenuemente de sangre, empieza a recordarlo todo y entonces aparece la regresión de la historia familiar. Los inventos, el absurdo, la poesía, la muerte, el amor, la capacidad de soñar de un José Arcadio (Blas Jaramillo) que habla lento y a todos conduce por su particular modo de ver la vida. Una tras otra surgen escenas clave de la obra, como la conversación de mujeres de Úrsula (Laura García) y Pilar (Carmenza Duque), que hablan de la masculinidad enorme de José Arcadio chiquito (José Luis García), la enfermedad del olvido, graciosamente reconstruida por los actores que llenan el espacio con el caos por el que están viviendo, el enamoramiento de Aureliano de la joven Remedios...

Todo está dado para que la fantasía se tome el escenario, porque la historia de ese famoso pueblo llamado Macondo cobre vida gracias a las interpretaciones de un grupo de buenos actores que le dan vida a esos difíciles personajes. Los pocos elementos privilegian la actuación: un telescopio, 11 mecedoras, un imán, una mariposa amarilla de crepé que revoltea, mochilas y sombreros, que, acompañados de algunos acordes y lamentos vallenatos, logran recrear ese complejo universo que creó García Márquez hace 40 años.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Gabo na adolescência

Em "Vivir pra contarla", o escritor lembra que, na adolescência, compôs versos para a rainha do povoado, concurso para o qual sua irmã concorreu. Por seu talento literário, foi chamado para vários eventos, inclusive, para escrever o discurso de um candidato ao Conselho Municipal. Nesta época, García Márquez tinha 14 ou 15 anos.