quinta-feira, dezembro 23, 2004

Romance alterado

Anda circulando na rede que o romance "Memória de mis putas tristes" teve o final alterado por García Márquez porque alguém o teria descoberto e divulgado antes do lançamento do livro.

segunda-feira, novembro 01, 2004

Memória de minhas putas tristes

O novo livro de Gabo ainda não foi lançado no Brasil, mas eu tratei de me adiantar e comprei a edição em língua espanhola. Não podemos dizer que é a grande obra do autor, mas é uma história interessante, em que se reflete sobre o tempo e o amor.

sábado, outubro 16, 2004

Pirataria

"Dezenas de vendedores já estão oferecendo nas ruas centrais de Bogotá cópias piratas do romance mais recente do colombiano Gabriel García Márquez, 'Memoria de mis putas tristes', antes mesmo de a obra ter chegado às livrarias, denunciaram hoje os editores. Com 112 páginas, o livro será lançado pelo Grupo Editorial Norma, cujo gerente, Moisés Melo, afirmou em entrevista a uma rádio da capital que 'de maneira inexplicável os editores ilegais tiveram acesso aos originais', vendendo as cópias quase pela metade do preço. Melo também acusou as autoridades de não impedir a venda ilegal, que acontece à luz do dia. A história de um senhor de 90 anos que faz amor pela última vez com uma jovem e, nesse momento, relembra todas as mulheres de sua vida, estava prevista para chegar simultaneamente às livrarias de alguns países de língua espanhola apenas no fim do mês. Depois do episódio de pirataria, fontes da editora admitiram que a obra pode ter seu lançamento antecipado" (Agência EFE).

sexta-feira, setembro 10, 2004

Novo livro de Gabo

O novo romance do escritor colombiano Gabriel García Márquez, "Memorias de mis putas tristes", chegará às livrarias em outubro pela Random House Mondadori. Programada para ser lançada simultaneamente em vários países de língua espanhola, a nova obra de Márquez, que desde "Do amor e outros demônios", há dez anos, não havia publicado ficção, está cercada de mistério. Os editores não querem adiantar nada sobre o livro, que deve ter aproximadamente cem páginas e já sai com uma tiragem inicial de um milhão de exemplares. Em 2002, o prêmio Nobel de Literatura de 1982, celebrado autor de "Cem anos de solidão", lançou "Viver para contar", o primeiro volume de suas memórias. (Agência EFE)

quinta-feira, setembro 09, 2004

Convento de "Do amor nos tempos do cólera"

Há dez anos, ao lançar o romance "Do amor e outros demônios" (Editora Record), o escritor colombiano Gabriel García Márquez declarou que o livro foi inspirado por uma reportagem que fora designado a fazer em Cartagena das Índias, em 1949, quando ainda era um jovem repórter.

Sua missão era cobrir a reabertura de criptas funerárias da capela do Convento de Santa Clara, do século XVII. Durante as escavações, foi encontrado o túmulo de uma marquesinha. O achado o fez lembrar uma lenda que sua avó lhe contava, de uma menina que fazia milagres no Caribe, e estimulou-o a narrar a história da jovem Sierva María de Todos los Ángeles.

O livro foi lançado mais ou menos à mesma época da inauguração do Sofitel Santa Clara, hotel de luxo que conservou de forma surpreendente a arquitetura do convento. O pátio interno florido onde passeavam as freiras clarissas ainda está lá, assim como a mesa rústica do refeitório antes destinada exclusivamente à madre superiora, e que hoje é usada pelos hóspedes.

Na área das criptas onde teria sido encontrada a marquesa, funciona um moderníssimo lounge bar - e a parte subterrânea onde ficavam os túmulos pode ser visitada. A antiga capela em homenagem à santa é agora salão para eventos como festas de casamento. E, em algumas suítes, camas, tijolos e assoalhos originais transportam o hóspede para o período retratado em "Do amor e outros demônios". (O Globo)

quarta-feira, agosto 11, 2004

Vivir para contarla

"São as mulheres que sustentam o mundo, enquanto, nós, homens, o desordenamos com nossa brutalidade histórica"
(Gabriel García Márquez)

terça-feira, agosto 10, 2004

Os preferidos

Na comunidade "Gabriel García Márquez", no Orkut, foi feita uma pesquisa sobre os personagens preferidos dos leitores de Cem Anos de Solidão. O ranking foi o seguinte:

Úrsula - 6 votos.
Coronel Aureliano Buendía - 5 votos.
Remédios, a bela - 4 votos.
Amaranta e Melquíades - 2 votos.
Rebeca, Amaranta Úrsula e José Arcádio - 1 voto.

terça-feira, agosto 03, 2004

As borboletas amarelas

Um dos personagens de que mais gosto da obra de García Márquez é Maurício Babilônia. Sempre paro para imaginar como seria uma pessoa que vive rodeada de borboletas amarelas. Acho tão poético.
Ajuda a los hermanos

"O governo da Argentina reuniu assinaturas de personalidades internacionais e publicou em jornais e revistas um informe publicitário cujo objetivo é afirmar que a proposta do país na renegociação da dívida externa em moratória com credores é responsável. Assinam a peça publicitária o vocalista do U2, Bono, o ex-presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev, a atriz Emma Thompson, e o escritor Gabriel García Márquez, entre outros. (Globo on line)

terça-feira, julho 27, 2004

Gabo no cinema

"O veneno da madrugada", filme de Ruy Guerra, baseado em livro de Gabriel García Marquez, tem estréia prevista para o ano que vem. Vamos conferir!!!!!!!
Professor Gabo

A produtora e roteirista Rita Buzzar penou oito anos para levar às telas a história da revolucionária comunista Olga.
"...Formada pela Escola de Cinema da Universidade de São Paulo, resolveu, em 1988, inscrever-se num workshop de Gabriel García Márquez em Cuba. Em cada país da América Latina seria selecionado um aluno, e ela foi a escolhida do Brasil, com um roteiro sobre um casal de velhos que se reencontra após 40 anos, quando ele descobre que sua antiga paixão está morrendo.
- É uma homenagem aos cineastas que, dos anos 20 aos 40, iam às cidades do interior vender seus serviços".
(Mauro Ventura - O Globo)

quarta-feira, junho 23, 2004

Comunidade

Os gabomaníacos também estão no Orkut. A nova brincadeira da internet tem uma comunidade só de fãs do autor colombiano. E eu estou nela. É claro. Vou começar a trocar idéias com outras pessoas e trago novidades para este blog.

terça-feira, junho 01, 2004

Da série "No mar"

Outro dia estava conversando com Juliano, meu fiel leitor, por este blog e debatemos sobre a semelhança (ou não) de "Relato de um Náufrago", de Gabo e de "O velho e o mar", de Hemingway. Não que os dois sejam idênticos, mas como li as duas obras no mesmo ano, ao conhecer a história do segundo, logo lembrei do primeiro. Pois é, vou começar a leitura de um terceiro livro em que o cenário é o mar. Trata-se de "Os trabalhadores do Mar", de Victor Hugo.

terça-feira, maio 25, 2004

Gabo por inteiro

Como havia problemas na barra de rolagem do blog, que eu não conseguia resolver, os leitores não tinham acesso aos antigos posts. Alguns não apareciam nos arquivos. Por isso, resolvi disponibilizar todos os posts, desde o primeiro.

quinta-feira, maio 20, 2004

Relato de um náufrago

Comecei a ler a primeira grande reportagem de Gabo publicada em forma de livro. Como ele diz: "é a história de um homem sobrevivou a um naufrágio, ficando dez dias à deriva, condecorado pelo governo como herói, cortejado pelas rainhas da beleza e depois esquecido para sempre".
Não é uma das maiores obra-primas do autor, mas uma narrativa bem jornalística, que nos faz perceber que um escritor tem seu começo e pode chegar a um patamar bastante elevado. Dá ânimo para qualquer principiante que pretende se iniciar na aventura do mundo das letras.

segunda-feira, abril 26, 2004

Gabo para crianças

Outro dia descobri livros sobre os contos de García Márquez cheios de ilustrações, direcionados para as crianças. Achei a idéia fantástica. Quando tiver um filho vou acostumá-lo desde cedo a conhecer as maravilhas escritas por esse gênio da literatura.

segunda-feira, abril 12, 2004

Filhos ilegítimos

Descobri porquê os dezessete filhos ilegítimos do coronel Aureliano Buendía tinham uma cruz marcada na testa em "Cem Anos de Solidão. Os rapazes foram inspirados nos filhos ilegítimos do avô de Gabo, Nicolás Márquez. As cruzes são uma imagem que o escritor traz da infância. Daqueles forasteiros recebendo a cruz de sal do batismo. Está tudo isso descrito na autobiografia "Vivir para contarla".

segunda-feira, março 29, 2004

Próxima viagem

Está confirmado. O próximo livro que estará na minha cabeceira será "Relato de um náufrago", primeiro romance-reportagem de García Márquez. Devo começar a ler hoje mesmo.

domingo, fevereiro 29, 2004

Quem não se rende a Gabo?

Sociólogo, historiador e advogado sem muita inclinação para ler romances. Assim é meu pai. O que é realidade e estudo científico ele devora, o que é ficção, acaba deixando em um canto. Pois é, ele está lendo "Cem anos de solidão". Disse que são muitos personagens e isso cria uma certa confusão. Mas tem aprendido a aceitar Úrsula Iguarán, José Arcádio, Melquíades, Remedios, o coronel Aureliano Buendia e outras inúmeras figuras idealizadas por García Márquez. Disse que não pára de ler enquanto não terminar a história. É isso aí!

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Teste para gabomaníacos

Em quantos livros de García Márquez aparece o coronel Aureliano Buendía? Eu não li todos, mas posso assegurar que em, pelo menos, três: Cem anos de solidão, Ninguém escreve ao coronel e Crônica de uma morte anunciada. Alguém dá mais?

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Gabriel, o pensador

O cantor e compositor Gabriel, o pensador, recebeu esse nome em homenagem à García Márquez. Segundo o site oficial do artista, a mãe do brasileiro, Belisa Ribeiro, ficou lendo "Cem anos de solidão" durante a gestação. Se não fosse isso, o garoto se chamaria Pablo.

quinta-feira, janeiro 22, 2004

Interatividade

Como é gostoso conversar sobre um assunto que a gente gosta e saber que existem também outras pessoas que compartilham do mesmo hobby. Ontem recebi de um leitor desse blog um conto de García Márquez entitulado La noche del eclipse.
A revoada

Para quem não sabe esse é o nome do primeiro romance escrito por García Márquez aos 23 anos. O original se chama La Hojarasca. No Brasil também já foi editado como O enterro do Diabo. Ele conta a história do enterro de um homem odiado por todo um povoado. A referência, García Márquez tirou da sensação que teve quando foi aos oito ou dez anos com seu avô na casa de um conhecido morto. A imagem do caixão sobre a mesa e o sol batendo no chão o impressionaram.

quarta-feira, janeiro 21, 2004

Moedas da Úrsula

Minha amiga que acabou de ler "Cem Anos de Solidão" adorou a história. Mas ficou intrigada, porque o saco de moedas que Úrsula Iguarán escondeu não foi encontrado por ninguém até o fim da história. Para falar a verdade, não lembro desse episódio. Fiquei sem ter como argumentar. Alguém sabe onde foram parar essas moedas?